Mas Que Sei Eu

Mas que sei eu das folhas no outono
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madruga
dastal como passaria qualquer dono?

Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono

Nenhum súbito súbdito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha

Qualquer. Mas eu que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha

1 comentário:

Rafael'z disse...

está tão lindo *.*


Adorei :)

Pena a minha capacidade poética não chegar para tanto xD, apenas escrevo coisas meio deprimentes e melancólicas...:P

Cumprimentos, Rafael'z